Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Redigindo e-mails - Companhia de Idiomas

Redigindo e-mails

Grande parte da comunicação corporativa se dá através de e-mails, ou seja, comunicação escrita. Então, vamos avaliar esta ação simples e corriqueira? O objetivo não é criticar essa ferramenta incrível de comunicação, mas há que se ter muito cuidado, pois ela têm um grande potencial de gerar ruídos como má interpretações.

O e-mail é menos invasivo: o destinatário responde quando está disponível ou quando encontrou a resposta mais adequada. Ele também traz agilidade e facilidade na comunicação, pois é possível falar com muitas pessoas ao mesmo tempo. No entanto, muitas pessoas têm melhor retenção quando abordadas pessoalmente ou por telefone. 

No contato pessoal, há mais interação e é possível trocar mais informações — inclusive não-verbais.
 A comunicação escrita fica mais limitada, pois quem escreve o e-mail não estará lá diante do destinatário para dar o tom correto, para se explicar. Justamente por isso, ele pode ser uma fuga para não encarar a pessoa quando temos de falar algo difícil.

Diante do exposto acima, a primeira preocupação na elaboração de e-mails envolve o conteúdo e a forma da mensagem a ser enviada. Para garantir a compreensão, é importante reler tudo o que foi escrito antes de clicar, ansiosamente, no botão “Enviar”, além de pensar nos seguintes pontos:

  • A mensagem está clara e objetiva?
  • Contém todas as informações necessárias?
  • A linguagem está adequada para quem vai ler?
  • O texto está coerente?
  • Há erros de Português ou de digitação?

Como pensamos muito rápido, às vezes os dedos não acompanham a velocidade do pensamento e acabamos engolindo algumas palavras. Existe também o desafio de situar a pessoa que lerá a mensagem. Não raro, começamos a pensar sobre um determinado problema, seguimos uma linha de raciocínio e, de repente, começamos a escrever sobre o assunto, sem uma introdução. Quem recebe a mensagem se pergunta: “do que estamos falando?”

A segunda preocupação é se a mensagem chegará ao destinatário dentro do tempo necessário. Para isso, temos de pensar nas seguintes questões:

  • Qual é a minha urgência em garantir o recebimento das minhas informações ou o retorno do destinatário?
  • Será que a pessoa para quem enviaremos a mensagem está em sua empresa?
  • Será que ela acessa o seu e-mail do smartphone ou tablet?
  • Será que tem acesso de casa?
  • Se estamos enviando anexo, este é muito pesado? (Hoje o sistema de proteção das empresas é muito rigoroso e barra anexos com o mínimo de imagens. Neste caso, é sempre aconselhável mandar um e-mail comunicando que enviou mensagem com anexo e pedindo que nos avise, caso não receba. Também é sempre possível usar ferramentas de compartilhamento de arquivos na nuvem.)

O problema é que as pessoas ficam muito focadas no conteúdo que será transmitido e não na forma como aquela informação será divulgada e, principalmente, recebida. Quem redige o e-mail não deve se isentar da responsabilidade pelo nível de assimilação do conteúdo. Não dá para alegar algo assim:

“Você não recebeu? Eu mandei!”

Enviar uma mensagem não garante o seu recebimento, muito menos assegura a compreensão do que se quis transmitir.

Enfim, por tudo isso, é crucial avaliar se o e-mail será a melhor forma de comunicação, tomar ao cuidado ao redigir a mensagem e fazer a releitura rápida. Essas ações poderão evitar problemas de interpretação, retrabalho e até o comprometimento da sua imagem perante equipe, colegas, líderes e clientes.

A forma como escrevemos diz muito sobre nosso perfil.

Fonte: Portal VAGAS e Lígia Crispino.
_____________________________________________________

Lígia Crispino é fundadora e sócia-diretora das empresas  Companhia de Idiomas e ProfCerto.
Graduada em Letras e Tradução/Interpretação pela Unibero, Business English em Boston, USA.  Possui cursos em Marketing de Serviços pela FGV,  Gestão de Pessoas pelo Ibmec,  Branding e Inteligência Competitiva, ambos pela ESPM. É analista quântica e dá palestras sobre comunicação corporativa, ensino, gestão de negócios e pessoas.

Posso ajudar?