Que a eficiência, minha produtividade, a capacidade de executar o plano e de realizar as tarefas a mim designadas, que tudo isso não me impeça de ser sensível e perceber as reais necessidades da empresa, do cliente e do meu colega. Que a eficiência não me impeça de ser amável, de desacelerar quando preciso ter sabedoria e decisão acertada, de parar tudo para ouvir alguém com interesse genuíno.
Que a eficácia, minha capacidade de bater as metas, atingir os resultados, chegar aonde querem que eu chegue – que tudo isso não me impeça de lembrar como pode ser difícil aprender, me adaptar, assumir um erro, ouvir um feedback duro, ou recomeçar. Que a eficácia me ajude a compreender as sutilezas do servir, do ajudar alguém com o que ele precisa – e não com o que eu tenho certeza que ele quer.
Que a efetividade, essa capacidade de ser eficiente e eficaz sem ferir essência e valores e sem prejudicar o ambiente ou a sociedade, que ela sempre me lembre de que em todos os aspectos da vida eu acerto e erro um pouco todo dia. Assim não me sinto um semideus, tampouco um incompetente total.
E que essa trindade: eficiência, eficácia e efetividade – que é santa nas organizações e na vida – revele meus verdadeiros talentos, destrua meu ego mantendo minha auto estima no lugar certo, e me impulsione para a missão que eu vim realizar.
Assim, finalmente, que eu olhe para minha trajetória e perceba com humildade que boas sementes foram plantadas, que os frutos podem ser colhidos por quem ao meu lado estiver, que a melhor recompensa é estar nos bastidores ajudando seu time a brilhar no palco – e que o melhor legado é sempre imaterial.
Assim seja.
Escrito por Rosangela Souza e publicado no portal Carreira & Sucesso da Catho. Editado para o blog da Companhia de Idiomas.
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