Você já estuda uma língua estrangeira, principalmente inglês, há muito tempo e ainda “patina” quando tem de falar no idioma?
Estamos no mercado desde 1991 e temos observado que a grande barreira para se tornar fluente em um idioma estrangeiro, principalmente o inglês, é a timidez, e não competências técnicas, como estrutura gramatical, pronúncia etc. A introversão é um sinal de autocrítica que atua como um filtro capaz de avaliar se nossas atitudes estão de acordo com nossos valores ou não. Não há problema algum em ser introvertido, o problema existe quando essa timidez passa a ser um fator limitante da sua comunicação na vida pessoal ou corporativa.
[CORTAR]Por ficar tão centrado em si mesmo, o tímido não sabe lidar com fatos inesperados, evitando, a todo custo, situações que tragam quaisquer possibilidades de surpresa. A verdade é que não temos controle de tudo. Mesmo quando estamos em silêncio, estamos sendo avaliados. Os tímidos, geralmente inseguros e hesitantes, também evitam situações nas quais possam se sentir expostos ou passíveis de receber críticas alheias, tais como: uma apresentação em inglês para os diretores da empresa, atender uma ligação do exterior na frente dos colegas do departamento, participar de um conference call, uma entrevista de emprego.
É como se a própria autocrítica do tímido já lhe bastasse, dizendo a si mesmo: “Estou convencido da minha inferioridade e vou dar o mínimo de pistas possíveis para que o outro perceba isto”. No entanto, o tímido chama muito mais a atenção justamente pelo medo de errar, de se expor, de não ousar mudar em um mundo que prega o auto-conhecimento como competência fundamental de empregabilidade.
Sozinho com suas idéias e censuras, o tímido vai se transformando na sua própria barreira. Por não tolerar frustrações, ele mesmo se impede de realizar coisas na vida!
O QUE FAZER PARA INIBIR A TIMIDEZ E CONSEGUIR FALAR EM INGLÊS?
1) Julgue menos. Isto irá ajudar a aceitar mais o outro e, conseqüentemente, a si mesmo.
2) Arrisque-se a fazer pequenas coisas diferentes do habitual. Saia da rotina!
3) Preste atenção no outro, observe como ele se comporta. Entenda que simplesmente somos diferentes uns dos outros.
4) Explore as experiências que formaram sua auto-imagem. Avalie quais são seus valores e crenças, questione-as para ver se realmente são verdadeiras. Ao mudarmos a crença, o comportamento pode mudar.
5) Mostre interesse pelo outro. Inicie conversas nos ambientes que freqüenta. Descobrir pontos em comum pode ser um bom começo.
6) Acostume-se a prestar atenção e a analisar se seus pensamentos, emoções e sensações estão de acordo com a postura que deseja ter. Perceba-se!
7) Para cada pensamento negativo sobre você, coloque um positivo – isto ajudará a mudar o padrão de pensamento negativo em relação a si mesmo.
8 ) Use sua imaginação para testar novas atitudes e para ver como você se sentiria em determinadas situações. Altere o seu estado interno, imagine-se mais descontraído, mais solto. É uma forma de prever acontecimentos.
9) Estabeleça meta realista de aquisição de vocabulário, poderá ser diária, semanal ou mensal. O importante é fazer uma lista de palavras novas e tentar utilizá-las em suas aulas, em redações. Depois, passe a usá-las no trabalho, em viagens etc. Quando já as tiver incorporado ao seu discurso, elabore uma nova lista. Quanto mais palavras você tiver adquirido, mais fácil será a sua comunicação e, conseqüentemente, a sua confiança.
10) Esteja presente no aqui e no agora. Preste atenção em sua respiração. Suas emoções estão presentes no seu corpo. Ao se conscientizar delas, você terá maior controle sobre o que deseja para si.
11) Evite comparações. O ato de comparar, por si só, estabelece que alguém deverá ser superior e o outro inferior. Seja qual for o lado que você escolha se colocar, isto denota uma baixa auto-estima.