Para um curso de inglês ser bem sucedido, o método deve estar alinhado com o seu perfil de aprendizado. Porque a gente sabe: se você não gosta do curso ou do professor, vai encontrar mil justificativas para não ir à aula, não estudar… e não aprender! Este sucesso depende também da sua própria disciplina e interesse – e isso tem a ver com sua motivação natural para aprender inglês. O professor, que ainda é imprescindível, dependendo do formato do curso, pode ter um papel fundamental no processo. Ou pode também atrapalhar bastante, dependendo da sua meta de fluência.
Se você tem um professor de idiomas, é hora de avaliar os cinco pontos abaixo, para saber o quanto ele vai ajudar você neste processo de aquisição de fluência.
1. Planejamento da aula
Assim como qualquer profissional que precisa planejar seu dia, o professor deve planejar seu curso e cada aula, alinhando-os às suas necessidades. Com inúmeros recursos e conteúdos digitais, verifique se seu professor está fazendo uma boa curadoria. Se for uma aula em escolas de franquia, é natural o professor ficar mais preso ao material didático. Neste caso, verifique se este material o capacita a falar inglês, compreender alguém falando, escrever, adquirir vocabulário, aprender estruturas gramaticais – tudo o que é imprescindível para o domínio do idioma.
2. Sensibilidade para compreender o universo do aluno
O professor deve ser capaz de compreender as suas áreas de interesse, para complementar o curso com conteúdos relevantes para você, ou, se o método não permitir, para orientar você para estudo individual.
3. Estímulo para o aluno falar
Para alguns, a compreensão oral é a habilidade mais desafiadora. Para outros, é a fala. Bons professores sabem que devem estimular você a falar aproximadamente 80% do tempo da aula, se a sua meta for comunicação oral. Eles devem criar um ambiente em que você se sinta seguro ao falar e ao ser corrigido, entendendo que cometer erros faz parte do aprendizado.
4. Hora de aprender, hora de produzir
Bons professores medem a sua evolução periodicamente e criam formas de celebrar suas pequenas conquistas. Alguns professores “gamificam” seus cursos (usam elementos de jogos), dividindo o programa em etapas curtas, medindo resultados em menores espaços de tempo, para que você “mude de fase” e se sinta recompensado pela etapa concluída. Dá muito certo para alguns perfis de aluno. Veja se para você é motivador, e converse com seu professor.
Mas o professor não pode exagerar no número de testes – momento em que “não se pode errar” porque se está sendo avaliado. Um excesso aqui cria uma tensão excessiva no curso.
E também não pode se exagerar no número de treinos – senão na hora em que você tem aquela reunião com investidores internacionais, você trava. Um bom professor entende que não é porque ele ensinou ontem, que você vai produzir perfeitamente hoje. Este talk no TED pode ajudar com este tema:
5. Atualização
A língua é viva e, assim, muda com o passar dos anos, e isso acontece com qualquer língua. Um americano que aprendeu português há vinte anos, não vai entender: “lacrei”, “novinha” e “mitou”, não é mesmo? Ignorar este aspecto é estagnar-se como professor, no aspecto cultural. Se o objetivo é comunicar-se, atualização do professor é fundamental.
Além da língua, bons professores estão sempre em busca de metodologias, recursos e ferramentas novas para estimular você e acelerar o seu aprendizado. Se ele indica apps, sites, e sabe usar as novas ferramentas a seu favor, você está em boas mãos.
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Escrito por Rosangela Souza e publicado na coluna semanal de inglês da Revista Exame. Editado para o blog da Companhia de Idiomas.
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